Além de conseguir seu papel sonhado como atriz e lançar sua
própria linha de roupa, tem um namorado que é um bombom!
Todos os seus amigos lhe dizem que é ela é distraída e ela
assume. Mas há algo que descreve melhor Candela Vetrano: é perseverante e não
tem medo dos desafios. Por isso o 2013 se converteu em um grande ano: Além de
Paloma em Los Vecinos en Guerra – a novela da Telefe – lançou sua própria linha
de roupa, Che! Mona, e como se fosse pouco, seu romance com Gastón Soffritti na
ficção se tornou realidade!
“Sempre tive a
iniciativa de gerar minhas próprias coisas e quando ponho na cabeça, não passa
até cumpri-lo”, disse enquanto olha o menu do pequeno restaurante de Palermo
Hollywood no que nos respondeu por whatsapp. Seus objetivos são claros a ponto
que os tem enumerados em uma espécie de wishlist. “Tenho escrito de tudo, vou
de um extremo a outro: desde ter minha própria marca de roupa, que já coloquei
um til, até ‘vou ser loira em algum momento da minha vida’. São coisas que vão
desde o mais profundo até a superficialidade maior do mundo. Uma vez alguém me
perguntou se me parecia bem viver sempre fazendo projetos. Eu acredito que ter
objetivos é parte da vida e não há nada mais lindo que cumpri-los e fazer um
til neles”, disse.
A conversa se interrompe quando um senhor se aproxima para
lhe pedir um autografo para sua filha que é fã de Supertorpe, a série que
protagonizou para Disney Channel. Nesse momento deixa claro que a fama não
subiu a cabeça e que segue sendo uma garota com seus sonhos e expectativas como
qualquer outra. Assina, sorri, e baixa e sobe o seu olhar, como tentando se
livrar do pudor que lhe causa ser alguém publico. Depois de ordenar o almoço,
encosta na cadeira, relaxada, disposta a responder todas as perguntas que Seventeen
tem para ela.
17: Como tomou a
decisão de lançar sua própria marca de roupa?
CV: Desde pequena
sempre tive meus próprios micro empreendimentos. Fiz colares de contas e tiaras
para o cabelo, e vendia para minhas amigas. Quando voltei de uma viajem de Nova
York, onde estive dois meses fazendo um curso de atuação, comecei a lookearm
mais e a me divertir com isso. A ideia foi de uma amiga, que agora é minha
sócia. Me disse: “Vamos fazer agora mesmo sua marca de roupa”. No inicio pensei
que era uma loucura, mas depois me meti no papel de desenhista e empresaria, e
começamos com tudo! Em um mês tínhamos pronta toda a coleção da temporada.
17: Pediu ajuda?
CV: Peço opinião
entre minha família e amigas, a verdade é que confiei no meu gosto. E funcionou!
Igualmente tive que ir devagar: aprendi que ainda que eu acredite que fica
genial, as garotas não vão colocar um espanador na cabeça. Por isso, na
primeira coleção, fui no seguro. Do contrario, nesta temporada inverno joguei
um pouco mais de personalidade. O que eu mais gostei é que estive até nos mínimos
detalhes, opinei e tomei decisões sobre tudo, desde as cores e desenhos até as
etiquetas e os bolsos.
17: Como surgiu o
nome da marca?
CV: “Mona” vem de
Banfield, meu bairro. Uma vez na escola fiz uma cara engraçada e meus amigos
começaram a me chamar de “Mono”(macaco).
Nos dias de hoje para todos eles ainda sou “la mono”. Um dia contei essa
anedota em uma entrevista e a partir daí meus fãs começaram a me presentear
coisas relacionadas com macacos, assim acredito que é uma palavra que me
define.
17: Outra das decisões
importantes que você tomou este ano foi trabalhar em Vecinos en Guerra...
CV: Sim, por um
lado eu queria fazer e eu consegui. Tinha várias opções, mas escolhi a mais
arriscada. Estava feliz com o que vinha fazendo, mas senti que este era o
momento para provar para mim mesmo. Estar no horário central, ser a mais nova,
estar rodeada de um elenco de grandes atores.... é incrível! Além disso, me
sinto a mais mimada. É muito louco trabalhar com gente legal e que quando
terminamos a cena eles me dizem “muito bem!”, ainda não posso acreditar.
17: Com este novo
papel também começaram os rumores de romance com Gastón Soffritti...
CV: Nunca tinha
passado por algo assim e no inicio foi um pouco estressante. É difícil manejar,
me perguntava “Que faço? O que digo?”. Mas na verdade é que não me surpreendeu,
primeiro porque as pessoas sempre relaciona a ficção com a realidade e segundo,
porque íamos juntos para todo canto!
17: Armaram algum
plano sobre o que iam dizer à imprensa?
CV: No inicio
sim, depois me dei conta de que estava ficando como uma tonta... sempre via que
isso acontecia com meus companheiros e, como eu saia com um garoto que não é do
ambiente, nunca tinha acontecido isso. Mas é parte do jogo e nós vamos
aprendendo.
17: É complicado sair
com outro ator?
CV: Me parece que
tem seus pós e seus contras. Quando saia com um garoto que não era do ambiente
as vezes era difícil que entendesse meu tempo. Desta vez, eu sou de baixo
perfil e sair com alguém famoso te põe em um lugar de exposição que eu não
escolho. São coisas que acontecem, não posso dizer que é melhor ou pior. Coloquei
na balança e disse: “Já esta, vou jogar”.
17: Tem um garoto
ideal?
CV: Sou super romântica!
Não penso em flores e bombons, mas sim me presenteiam um quadro, me compram. Neste
momento de minha vida preciso de alguém que me ajude; sempre gostei dos garotos
maus, que me faziam sofrer. Agora busco que uma relação que soma ao 100%.
17: Suas irmãs mais
novas também estão entrando no mundo artístico, você as aconselha?
CV: Sim, cada vez
que vão a um casting importante eu trato de aconselha-las. Só em relação em
nervosismo, não lhes digo como fazer um cena, porque quero que seja uma
realização delas. Igualmente, para mim a dica é que se apaixone. Se há algo que
você goste muito, as coisas dão certo, saem sozinhas. Se você deseja com a
alma, por mais difícil que pareça, vai acontecer. Eu sempre digo “se imagine
aí, que vai acontecer”. Vão haver mil coisas no meio, mas enquanto você saber o
que quer há que olhar pra frente.
17: Você cuida da sua
imagem?
CV: Para ser
sincera, não gosto de nada. Tenho preguiça de ir ao cabeleireiro, a manicure...
sinto que estou perdendo tempo! Me encantaria que me metessem em uma máquina e
depois eu saísse depilada, maquiada, tudo em quinze minutos. E quanto ao meu
corpo, faço pilates e eu gosto de jogar tênis, mas nunca fui na academia. Como sou
muito magrinha, este tipo de exercício me deixaria enorme.
17: Alguma vez te complexou
ser magra?
CV: Não sei se a
palavra é complexo, mas sim, passei pela situação de não comprar alguma roupa. Todas
temos nossas coisas. Agora estou mais conformada com meu corpo, antes era muito
magrinha e via que nas minhas amigas começavam a crescer os seios e eu seguia
com o corpo dos 10 anos. Igual tenho um pouco de medo de que no dia de amanhã o
corpo me deixe com uma fratura porque desfruto a full de comer! Mas bom, para
isso faço o equilíbrio com o exercício físico e não me preocupo mais!
17: Agora começaram a
transmitir Supertorpe no exterior. Voce sonha com trabalhar fora?
CV: Me
encantaria! A verdade é que Hollywood está incluído na minha listinha, mas cada
vez que o vejo anotado duvido. Acredito que me encantaria chegar até aí, mas
não sei se me acostumaria em fazer uma mudança drástica na minha vida e não
poder ir ao supermercado ou sair com minhas amigas.
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