segunda-feira, 15 de julho de 2013

Entrevista de Candela Vetrano na revista Seventeen


Além de conseguir seu papel sonhado como atriz e lançar sua própria linha de roupa, tem um namorado que é um bombom!

Todos os seus amigos lhe dizem que é ela é distraída e ela assume. Mas há algo que descreve melhor Candela Vetrano: é perseverante e não tem medo dos desafios. Por isso o 2013 se converteu em um grande ano: Além de Paloma em Los Vecinos en Guerra – a novela da Telefe – lançou sua própria linha de roupa, Che! Mona, e como se fosse pouco, seu romance com Gastón Soffritti na ficção se tornou realidade!

“Sempre tive a iniciativa de gerar minhas próprias coisas e quando ponho na cabeça, não passa até cumpri-lo”, disse enquanto olha o menu do pequeno restaurante de Palermo Hollywood no que nos respondeu por whatsapp. Seus objetivos são claros a ponto que os tem enumerados em uma espécie de wishlist. “Tenho escrito de tudo, vou de um extremo a outro: desde ter minha própria marca de roupa, que já coloquei um til, até ‘vou ser loira em algum momento da minha vida’. São coisas que vão desde o mais profundo até a superficialidade maior do mundo. Uma vez alguém me perguntou se me parecia bem viver sempre fazendo projetos. Eu acredito que ter objetivos é parte da vida e não há nada mais lindo que cumpri-los e fazer um til neles”, disse.




A conversa se interrompe quando um senhor se aproxima para lhe pedir um autografo para sua filha que é fã de Supertorpe, a série que protagonizou para Disney Channel. Nesse momento deixa claro que a fama não subiu a cabeça e que segue sendo uma garota com seus sonhos e expectativas como qualquer outra. Assina, sorri, e baixa e sobe o seu olhar, como tentando se livrar do pudor que lhe causa ser alguém publico. Depois de ordenar o almoço, encosta na cadeira, relaxada, disposta a responder todas as perguntas que Seventeen tem para ela.

17: Como tomou a decisão de lançar sua própria marca de roupa?
CV: Desde pequena sempre tive meus próprios micro empreendimentos. Fiz colares de contas e tiaras para o cabelo, e vendia para minhas amigas. Quando voltei de uma viajem de Nova York, onde estive dois meses fazendo um curso de atuação, comecei a lookearm mais e a me divertir com isso. A ideia foi de uma amiga, que agora é minha sócia. Me disse: “Vamos fazer agora mesmo sua marca de roupa”. No inicio pensei que era uma loucura, mas depois me meti no papel de desenhista e empresaria, e começamos com tudo! Em um mês tínhamos pronta toda a coleção da temporada.

17: Pediu ajuda?
CV: Peço opinião entre minha família e amigas, a verdade é que confiei no meu gosto. E funcionou! Igualmente tive que ir devagar: aprendi que ainda que eu acredite que fica genial, as garotas não vão colocar um espanador na cabeça. Por isso, na primeira coleção, fui no seguro. Do contrario, nesta temporada inverno joguei um pouco mais de personalidade. O que eu mais gostei é que estive até nos mínimos detalhes, opinei e tomei decisões sobre tudo, desde as cores e desenhos até as etiquetas e os bolsos.

17: Como surgiu o nome da marca?
CV: “Mona” vem de Banfield, meu bairro. Uma vez na escola fiz uma cara engraçada e meus amigos começaram a me chamar de “Mono”(macaco).  Nos dias de hoje para todos eles ainda sou “la mono”. Um dia contei essa anedota em uma entrevista e a partir daí meus fãs começaram a me presentear coisas relacionadas com macacos, assim acredito que é uma palavra que me define.

17: Outra das decisões importantes que você tomou este ano foi trabalhar em Vecinos en Guerra...
CV: Sim, por um lado eu queria fazer e eu consegui. Tinha várias opções, mas escolhi a mais arriscada. Estava feliz com o que vinha fazendo, mas senti que este era o momento para provar para mim mesmo. Estar no horário central, ser a mais nova, estar rodeada de um elenco de grandes atores.... é incrível! Além disso, me sinto a mais mimada. É muito louco trabalhar com gente legal e que quando terminamos a cena eles me dizem “muito bem!”, ainda não posso acreditar.

17: Com este novo papel também começaram os rumores de romance com Gastón Soffritti...
CV: Nunca tinha passado por algo assim e no inicio foi um pouco estressante. É difícil manejar, me perguntava “Que faço? O que digo?”. Mas na verdade é que não me surpreendeu, primeiro porque as pessoas sempre relaciona a ficção com a realidade e segundo, porque íamos juntos para todo canto!

17: Armaram algum plano sobre o que iam dizer à imprensa?
CV: No inicio sim, depois me dei conta de que estava ficando como uma tonta... sempre via que isso acontecia com meus companheiros e, como eu saia com um garoto que não é do ambiente, nunca tinha acontecido isso. Mas é parte do jogo e nós vamos aprendendo.

17: É complicado sair com outro ator?
CV: Me parece que tem seus pós e seus contras. Quando saia com um garoto que não era do ambiente as vezes era difícil que entendesse meu tempo. Desta vez, eu sou de baixo perfil e sair com alguém famoso te põe em um lugar de exposição que eu não escolho. São coisas que acontecem, não posso dizer que é melhor ou pior. Coloquei na balança e disse: “Já esta, vou jogar”.

17: Tem um garoto ideal?
CV: Sou super romântica! Não penso em flores e bombons, mas sim me presenteiam um quadro, me compram. Neste momento de minha vida preciso de alguém que me ajude; sempre gostei dos garotos maus, que me faziam sofrer. Agora busco que uma relação que soma ao 100%.

17: Suas irmãs mais novas também estão entrando no mundo artístico, você as aconselha?
CV: Sim, cada vez que vão a um casting importante eu trato de aconselha-las. Só em relação em nervosismo, não lhes digo como fazer um cena, porque quero que seja uma realização delas. Igualmente, para mim a dica é que se apaixone. Se há algo que você goste muito, as coisas dão certo, saem sozinhas. Se você deseja com a alma, por mais difícil que pareça, vai acontecer. Eu sempre digo “se imagine aí, que vai acontecer”. Vão haver mil coisas no meio, mas enquanto você saber o que quer há que olhar pra frente.

17: Você cuida da sua imagem?
CV: Para ser sincera, não gosto de nada. Tenho preguiça de ir ao cabeleireiro, a manicure... sinto que estou perdendo tempo! Me encantaria que me metessem em uma máquina e depois eu saísse depilada, maquiada, tudo em quinze minutos. E quanto ao meu corpo, faço pilates e eu gosto de jogar tênis, mas nunca fui na academia. Como sou muito magrinha, este tipo de exercício me deixaria enorme.

17: Alguma vez te complexou ser magra?
CV: Não sei se a palavra é complexo, mas sim, passei pela situação de não comprar alguma roupa. Todas temos nossas coisas. Agora estou mais conformada com meu corpo, antes era muito magrinha e via que nas minhas amigas começavam a crescer os seios e eu seguia com o corpo dos 10 anos. Igual tenho um pouco de medo de que no dia de amanhã o corpo me deixe com uma fratura porque desfruto a full de comer! Mas bom, para isso faço o equilíbrio com o exercício físico e não me preocupo mais!

17: Agora começaram a transmitir Supertorpe no exterior. Voce sonha com trabalhar fora?

CV: Me encantaria! A verdade é que Hollywood está incluído na minha listinha, mas cada vez que o vejo anotado duvido. Acredito que me encantaria chegar até aí, mas não sei se me acostumaria em fazer uma mudança drástica na minha vida e não poder ir ao supermercado ou sair com minhas amigas.




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