sábado, 23 de março de 2013

Lali Espósito: "Seduzo com humor, essa é a minha bandeira"



Produto da fábrica Cris Morena, é uma das filhas de Suár na tira “Solamente Vos”. Manter o eixo , namoro e espaços próprios.

20 fotos lindas da Lali.

Uma terça-feira quase ao meio-dia aparece no bar de Pol-ka: camisa solta, jeans e plataformas que escondem sua baixa estatura. Com sorriso brilhante, Lali Espósito pede uma Coca Light “de latinha” e começa a contar piadas. Com humor, diz, que conquistou seu companheiro de Casi Angeles, Benjamin Amadeo, que depois de trabalhar dois anos sem a tutela de Cris Morena, é o único que conserva de sua etapa “Teen Angel”. Além dos 700.000 fanáticos que a seguem no twitter. Não se desconectou da música: toca com alguns amigos. Fez cinema (La Pelea de Mi Vida) e teatro (Las brujas de Salem), e hoje interpreta a filha de Juan Cousteau (Adrián Suar) na tira Solamente Vos.



Noticias:  Sentiu insegurança ao soltar a mão de Cris Morena depois de sete anos de trabalho?
Lali Espósito: “Todas... sobre tudo por entrar em Pol-ka, onde o trabalho de ator está posto em um lugar muito importante. Se você gosta muito, capaz não tinham pensado em te dar um super personagem e te dão igual. Pensava:  “Uau, capaz que á semana estou em minha casa vendo o que faço”. Por sorte não aconteceu, ou pelo menos não á semana (risos).”

Sua primeira aparição, no programa de Caramelito Carriizo, foi aos sete anos. Imitou Natalia Oreiro no vídeo clip da novela “Muñeca brava”. Se pintou o luar, sua tia avó fez um vestido igual ao da atriz e foi dançar. “Em outro dia eu contei isso a Natalia e ela disse: Me dê a fita que eu quero ver isso!”. Quatro anos depois, foi a um casting. “Um dia minha mãe atendeu o telefone e escutei que disse: “Que Cris Morena? Que casting?”. Me olhou e me fez um sinal de “vou te enforcar”. E aos 14 era o ídolo de milhares de fãs de “Rincon de Luz”, “Floricienta”, “Chiquititas” e “Casi Angeles”.

Noticias: Te sobrecarregou manejar o fervor que gerava nos adolescentes?
Lali Espósito: “Olha, ia a Israel e era uma loucura: sentia que era o Mick Jagger, literalmente. Fazem tudo uma operação no hotel, o fecham para você sozinha. Ter 300 pessoas acampando na porta para que saia na varanda para saudar, e de repente você sai de pijama, feito uma porcaria, e te elogiam...
Mas depois de uma turnê assim, chegava em casa e tinha a minha mãe me dizendo: “Pegue as meias que você deixou no corredor”. Aí está a chave para não perder o eixo. Vi garotos da minha idade perder o rumo totalmente, porque o pai é o que perde o rumo... acredita que o filho é Alain Delon, e não o faz “descer pra terra”.

Noticias: Você gosta ou não que te reconheçam na rua?
Lali Espósito: “Não vou ser uma máscara, as vezes não é fácil de manejar, está em um mal dia ou te aconteceu algo... Uma vez a minha irmã ficou internada e na porta do hospital havia 200 pessoas que queriam uma foto. Você sobe no carro, mas fica pensando que estiveram ali todo o dia... se mistura essa necessidade de cumprir com as pessoas que faz que o programa seja exitoso. Também há outros que ficam obcecados com o personagem e com você...”

Noticia: Há assedio?
Lali Espósito: “Sim, sempre há essas coisas. Guardas tinham que estar atentos a alguns gorotos que sabiam que não estavam bem, operando para que você suba no carro rápido e não pare até chegar a tal lugar... esses programas geram isso. Cris sabe perfeitamente onde aponta com seus projetos, como emocionar aos adolescentes. Um é o que coloca a cara, e surpreende comprovar até onde chega o fanatismo. 




















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